quarta-feira, 3 de agosto de 2016



Volta amanhã


Volta amanhã


Sempre que tento adormecer
Acaba por surgir, assim mesmo a fugir
Uma imagem encantadora
Vejo um vulto, brilhante, cintilante
Caminhando para mim.
Abro os olhos devagar
Com medo de assustar a imagem do meu sonho
Um riso encantador, um rosto carinhoso..
És tu amor
Volta amanhã...só mais uma vez...mas volta






My love

Não tenho pressa, não quero fugir mais; parei, senti e fiquei. Fiquei sobre as águas calmas em dia de sol. O fresco toca-me a alma, a brisa aquece-me em toque suave, aveludado; de vez em quando agita-se, mas depressa procuro o lugar, o lugar que me envolve nos teus braços, o lugar onde te encontro à minha espera, e deito a minha cabeça e repouso...que calma eu sinto meu amor, que descanso eterno, sem pressa






My love

Não tenho pressa, não quero fugir mais; parei, senti e fiquei. Fiquei sobre as águas calmas em dia de sol. O fresco toca-me a alma, a brisa aquece-me em toque suave, aveludado; de vez em quando agita-se, mas depressa procuro o lugar, o lugar que me envolve nos teus braços, o lugar onde te encontro à minha espera, e deito a minha cabeça e repouso...que calma eu sinto meu amor, que descanso eterno, sem pressa



Thoughts

Olho pela janela, com olhos de ver e alma parada. O dia está cinzento, o ar gelado, e a maresia cobre minha essência
Queria poder gritar, quem sabe voar por aí; mas os meus olhos parados, o meu corpo gelado, ficam inertes sem se mexer...os carros passam, e os carros com vida, que vida, que gente...e passam, e correm e eu fico a olhar e a imaginar que vidas, que gente?
O cigarro perdido na mão trémula...e o fumo que se confunde com a humidade da manhã...e eu fico perdida, a sonhar...(que bom seria poder voar)...o céu é imenso, é eterno...o céu é o mesmo em todo o lado...aqui, ali...o mesmo céu para mim, para ti...e para a gente que passa, que grita e que quer voar...



terça-feira, 2 de agosto de 2016








1980


Se encontrares duas gotas de orvalho
Numa manhã fresca de qualquer estação
Embrulha-as num pano bordado a ouro
Elas são o tesouro da vida
São a minha seiva
As minhas lágrimas sinceras
Leva-as ao teu peito
E dá-lhe o calor do leito onde dormes
Porque as chorei por ti
São tuas, só tuas


1980

Queria falar de ti
Mas não consigo
As palavras são pobres
Para falar a um amigo
Como foi o dia?
Oh...como sempre
Muita gente à minha volta e tão só
Tudo se desfez em pó
Quando tentei pegar na alegria
Foi o meu dia
E sabes que mais?
Chorei
E pensei na solidão que me persegue
E numa melodia leve (a melodia da saudade)
Oh que dia tão pobre
Tão cheio de nada (e estou cansada)
Não quero pensar...só falar...falar de ti
Mas não consigo
Até amanhã amigo